Software tem que evoluir rápido.
Hoje, aqui na Tarken, aprovar 100.000 liberações de pedidos por mês — algo como 25% do agro — já gera um volume insano de engenharia só para manter a roda girando.
Mas parar nunca foi opção. A gente contratou mais desenvolvedores (já passamos de 80) e seguimos acelerando.
Neste ano, nasce a esteira de crédito 2.0. Ainda em modo discreto, aparecendo para alguns clientes. Em breve, deve ganhar um lançamento oficial.
Ao redor dela, vários módulos crescem e ganham corpo: formalização, cadastro, cobrança, financiamento integrado, gestão de liquidez, carteira, monitoramento agronômico. Vem também o primeiro bot de WhatsApp ponta a ponta.
Esse é a agenda de 2025.
Para 2026, se eu tivesse que resumir em uma palavra, seria esta: agentes autônomos.
Eles já estão virando a esquina.
Até agora, nosso trabalho foi desmontar a montanha de tarefas repetitivas do ciclo de crédito: Papelada. Documentos. Cadastros. Planilhas infinitas.
Estamos libertando os times de finanças da digitação, da conferência manual, das autorizações em cadeia e da consolidação de dados para sempre.
Mas, ainda assim, mesmo depois de todo esse esforço, ainda tem sempre alguém pilotando o processo: um analista na cadeira e um sistema que responde.
O agente não responde, ele age. Ele puxa a fila sozinho. Cria estímulos. Mesmo sem ninguém na cadeira.
E isso muda o jogo.
O que são, afinal, esses agentes?
Não são chatbots. Não são dashboards coloridos. São mini-analistas digitais.
Recebem um objetivo e vão atrás. Consultam bases. Leem balanços. Interpretam certidões. Pedem documentos extras. Atualizam cadastros. Tudo sozinhos.
Independentes na medida certa: carregam o piano, mas chamam o humano quando a decisão pede mais cuidado.
E, como bons aprendizes, observam, copiam a lógica dos analistas, encontram padrões e até conexões que ninguém tinha visto.
Ele tem acesso a bases de dados e podem disparar processos via API, podem conversar via WhatsApp. Pedem certidões atualizadas. Solicitam documentos direto ao cliente. Conferem se o registro está no cartório.
Uma simples mensagem no WhatsApp enviada por um agente pode destravar em minutos um processo que, antes, ficaria parado um dia inteiro na mesa de alguém.
A virada de chave?
Sistemas passivos — mesmo os mais bem-feitos, com UX perfeita e automação no limite — sempre vão depender de alguém clicando. Os agentes autônomos quebram essa fronteira.
Os analistas de crédito ficam com o trabalho intelectual: investigar os casos mais importantes, conversar com os clientes, análises de tendências, modelagem de políticas de crédito.
Tirando o atrito do sistema, o trabalho dos analistas vai ser mais humano do que nunca foi antes.
Vamos construir isso juntos?